Marketing de Influência: Como funciona e porque apostar nessa tendência?
O Marketing de Influência consiste em uma abordagem de marketing que pratica ações em indivíduos com grandes chances de influenciar potenciais compradores.
Os influenciadores interferem nas ações de compra dos usuários a favor de uma determinada marca. Essa influência ocorre devido a uma parceria.
A tendência de Influencer Marketing (termo original do Inglês) não é apenas uma aposta, e sim a realidade. A propaganda convencional perdeu sua força com a chegada do marketing de influência. Nos Estados Unidos, 59% dos gestores de marketing apostam nessa tendência promissora.
De acordo com a Nielsen Catalina Solutions, o conteúdo apresentado pelos influenciadores tem gerado 11 vezes mais resultados do que propagandas tradicionais.
Nos dias de hoje, 74% dos consumidores utilizam redes sociais para pesquisar o que comprar, onde possui o maior número de influenciadores utilizando o Marketing de Influência.
Revistas famosas falam sobre Marketing de Influência
A Entrepeneur não é a única — nem a primeira — revista de peso a fazer uma abordagem atenta sobre o tema. Em setembro de 2014, a Forbes destacou um dado de um estudo feito pela consultoria global McKinsey.
“O marketing inspirado pelo boca a boca gera mais que o dobro de vendas em comparação com propaganda. Além disso, os consumidores têm uma taxa de retenção 37% maior”.
Graças às redes sociais, os influenciadores dão escala ao alcance das opiniões e tornam visíveis para todos. O Marketing de Influência age nos consumidores de três maneiras: reconhecimento, consideração e tomada de decisão.
Pelo Marketing de Influência, as empresas conseguem estabelecer e nutrir uma ótima relação com os principais influenciadores do seu nicho, conduzindo o público a tomar uma decisão de compra.
Exemplos de marketing de influência
A empresa TD Ameritrade decidiu conquistar a simpatia do público, pelo fato de serviços financeiros não serem bem visto pelo público de forma geral. E para mudar essa percepção, a empresa lançou a campanha “Human Finance Project”.
O setor de marketing da empresa se relacionou com mais de cem pessoas comuns que tinham o costume de usar redes sociais para falar sobre finanças, e o resultado foi: mensagens da TD Ameritrade espalhadas pelas redes sociais, gerando compartilhamento quase que viral.
A Forbes define Marketing de Influência como uma forma de localizar indivíduos que ajudem a formar e despertar a opinião de clientes em potencial. Essa campanha realizada pela TD Ameritrade mostrou que consumidores comuns também geram um bom alcance.
Outros casos
Uma pesquisa rápida no Google te resultará inúmeros cases estrangeiros, e diferentemente da TD Ameritrade, as empresas buscam se relacionar com famosos e não com pessoas comuns. Isso demonstra que o Marketing de Influência não existe uma regra definida, que seja valido para todos.
Por esse motivo, uma maneira didática de categorizar os influenciadores é dividi-los em três grupos:
Midiáticos:
Jornalistas, analistas e investidores eram os influenciadores da era off-line e ainda exercem esse papel nos meios digitais.
Especialistas:
Líderes de comunidades online, como youtubers, blogueiros, especialistas de mercado, evangelizadores etc.
Fãs influenciadores:
Usuários comuns que se destacam em grupos segmentados.
Em entrevista ao canal Ask the Pro, no YouTube, ancorado pelo famoso apresentador americano Grant Cardone, o especialista Bill Carmody explica por que o relacionamento com especialistas ou fãs influenciadores pode muitas vezes ser mais vantajoso do que trabalhar com midiáticos.
Em uma entrevista ao canal Ask the Pro no Youtube, o especialista Bill Carmody explicou por que o envolvimento com especialistas na área ou fãs influenciadores pode ser vantajoso.
“Contratar alguém conhecido é normalmente muito caro. Por isso, recomendo às marcas que desçam um degrau e olhem para aquelas pessoas que têm ótimas taxas de engajamento com grandes grupos de pessoas. São pessoas que gastaram todo o seu tempo construindo relacionamento, mas ainda não encontraram meios de monetizar isso.”
Um breve histórico
No ano de 2006, o Hubspot renovou a automação de marketing com um modelo de software nascido na década de 1990 mas bombado nos anos 2000.
A explosão se deu quando o Hubspot ligou automação com um conceito desenvolvido por ele próprio: o Inboud Marketing. Esse conceito fenomenal se deu em meio a fortificação do content marketing (marketing de conteúdo).
O conceito passou a ser usado por empresas gigantes, como Red Bull, Marriott, e em especial a Coca-Cola, que em 2011 propagou esse modelo.
O marco foi o vídeo Coca-Cola Content 2020.
Coca-Cola Content 2020.
Mas o que content e inbound marketing têm a ver com influência? É simples: a geração de resultados reais.
Marketing de Influência segue os mesmos passos
Nesse sentido, o Marketing de Influência é bem parecido. Possui uma abordagem ampla e ao mesmo tempo com acessibilidade para empresas com um bom orçamento, com o mesmo tipo de ROI. Resumindo: relacionamento é o intermédio para gerar o lucro.
Isso talvez explique por que o termo influencer marketing seja cada vez mais buscado. Uma rápida pesquisa no Google Trends aponta esse crescimento, como mostra o gráfico abaixo, que compreende o período de janeiro de 2012 a janeiro de 2017.
Essa informação explica por que o termo Influencer Marketing (termo em inglês) é tão pesquisado. Com uma rápida pesquisa no Google Trends, vemos o crescimento nos últimos 5 anos.
Entrar na conversa é o desafio
O que discutimos nesta circunstancia não é a forma de como pessoas influenciam umas às outras, e sim como usar essa realidade em prol das empresas. Em uma edição do Content Marketing World (evento realizado anualmente em Cleveland nos Estudos Unidos) Mark Boncheck, autor americano, recomendou que as marcas parem de tentar impactar diretamente as pessoas.
“As empresas precisam entender que o desafio no mundo online não é influenciar as pessoas. É influenciar os diálogos entre as pessoas.”